Apesar de todo o conhecimento científico e exato de base, a área da saúde também é considerada um ramo de profissões humanas, pessoais e complexas. Todos esses aspectos ficam claros no momento em que o profissional de saúde, seja no consultório, no hospital ou no laboratório, tem que lidar com pacientes e percebe as peculiaridades da relação com cada um deles.
Às vezes é necessário acalmar um paciente que está com medo de um procedimento enquanto, em outros momentos, deve-se explicar os detalhes da situação para um paciente mais curioso e interessado. Apesar das diferenças, não é difícil reconhecer padrões e dividir os pacientes em alguns tipos específicos.
Quer descobrir qual são os tipos de paciente que existem e a melhor maneira de lidar com cada um deles? Confira nossas dicas!
O sabe-tudo
O paciente sabe-tudo pesquisa todos os sintomas, exames e tratamentos na internet antes de consultas e procedimentos, e acredita que, por isso, já sabe exatamente o que tem e como o problema deverá ser resolvido.
Muitas vezes, as pesquisas do paciente realmente estão certas (pelo menos em parte), sendo importante reconhecer isso antes de contradizer qualquer dado. O importante é explicar calmamente para o paciente os detalhes de porque aquela informação não se aplica àquele caso e tirar todas as suas dúvidas sobre o tema.
O inseguro
O paciente inseguro é indeciso e se sente despreparado para tomar qualquer decisão em relação aos serviços médicos. É importante gastar tempo explicando quais são as opções disponíveis, os prós e contras de cada uma delas e quanto tempo o paciente tem para tomar uma decisão final.
Muitas vezes é necessário perguntar o porquê de o paciente se sentir tão inseguro e como você pode ajudá-lo a resolver essa situação.
O contestador
O paciente contestador desconfia de tudo e de todos, questionando as ações que ocorrem ao seu redor: desde a recepção até o atendimento de saúde. O ideal é buscar estabelecer uma relação de confiança e uma postura de propriedade e qualificação.
Não demonstre insegurança ou dúvida nas ações e busque esclarecer, da melhor forma possível, todas as dúvidas que o paciente tiver, sem desconsiderar ou julgar seu comportamento.
O fragilizado
Normalmente, o paciente fragilizado acabou de ser diagnosticado com uma doença grave ou vem enfrentando um tratamento difícil e longo. Nesses casos, o profissional deve criar um ambiente de segurança e compaixão para o paciente, dedicando sua atenção para suprir as necessidades dele, seja oferecendo uma água ou conversando durante alguns minutos.
O exigente
O paciente exigente não apenas deseja o melhor cuidado, mas o exige. É importante transmitir confiança, segurança e seriedade durante o atendimento, ao mesmo tempo que é preciso muito cuidado para que o paciente seja atendido da melhor forma possível — sem que tratamentos milagrosas sejam oferecidos ou promessas falsas sejam feitas.
O desatento
O paciente desatento é distraído e até confuso, podendo se esquecer dos horários dos seus compromissos, do preparo antes de procedimentos, do jejum antes da retirada de sangue e assim por diante. É importante sintetizar as recomendações e confirmá-las para garantir que o paciente compreendeu tudo e será capaz de seguir as instruções.
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