Organização e eficiência não devem ser as únicas preocupações na gestão interna de um laboratório de análises clínicas. Pelo contrário, o controle de qualidade laboratorial tornou-se um dos fatores mais importantes para o sucesso desse tipo de negócio, uma vez que é responsável diretamente pela atenção às normas de segurança e à legislação do setor.
De fato, a qualidade está associada à precisão na realização dos exames e à otimização dos processos, de modo a sistematizar todas as demandas laboratoriais. Assim, a empresa consegue aproveitar melhor seus recursos, reduzindo custos e, ao mesmo tempo, oferecendo um serviço melhor.
Mas como obter isso na prática? A seguir, listamos 5 medidas básicas para um controle de qualidade laboratorial de excelência. Acompanhe!
1. Conheça a demanda do laboratório
Para começar, uma dica importante é entender qual é a demanda, quais são as necessidades diárias do laboratório. Com isso, dá para planejar uma estratégia, de modo a priorizar os procedimentos e as atividades mais buscadas.
É bom lembrar-se de que, quanto maior a demanda por um serviço, maior deve ser o controle de qualidade laboratorial sobre ele. Dessa forma, é fundamental entender quais são as demandas e estabelecer um plano adequado de controle.
2. Defina uma estrutura de processos
O controle de qualidade é uma maneira de gerenciar processos para favorecer o melhor funcionamento do laboratório, principalmente na parte operacional. Por isso, é necessário que haja uma metodologia bem estruturada para definir uma ordem das atividades.
Para tanto, é necessário contar com informações confiáveis sobre a situação do estabelecimento. Tudo deve ser bem estruturado, desde o recebimento do pedido de exame até a entrega do resultado, e entendido por todos – da recepção dos pacientes até a alta gestão.
3. Procure fazer parcerias
Outra medida importante é estabelecer boas parcerias. Afinal, o laboratório pode precisar de outros recursos para fazer um controle de qualidade adequado e para realizar alguns processos. Da mesma forma, pode não ter demanda suficiente para justificar alguns tipos de investimentos.
Assim, uma boa opção é contar com parceiros, como prestadores de serviços, empresas de aluguel e de manutenção de equipamentos, fornecedores de ferramentas de automatização, entre outros. A operação também pode ser bastante otimizada com um maior investimento em tecnologia, que aumente a eficiência e a qualidade nas entregas.
4. Faça o controle FIFO
O controle do estoque pode afetar diretamente na qualidade final dos serviços de um laboratório, pois a oscilação da demanda exerce uma pressão direta sobre a disponibilidade dos recursos. Nesse contexto, uma boa medida a ser adotada é o controle FIFO (first in, first out).
Essa expressão pode ser entendida como “o primeiro a entrar é o primeiro a sair. A ideia é que os insumos que chegam antes ao estoque devem sair primeiro. E isso evita o acúmulo desnecessário de recursos e o aproveitamento deles dentro do prazo de validade. Ou seja, é uma forma de zelar pela organização do estoque de acordo com a demanda, contribuindo para um maior controle de qualidade laboratorial.
5. Cuide da calibragem dos equipamentos
A rotina de um laboratório depende da utilização recorrente de diversos equipamentos. Se apenas um deles parar, pode prejudicar todo o processo, comprometendo a entrega e o rendimento do negócio.
Dessa forma, um cuidado que influencia diretamente o controle de qualidade no laboratório é fazer a adequada calibragem de todos os equipamentos. As manutenções devem fazer parte da rotina, reduzindo a possibilidade de erros que prejudicam o controle de qualidade laboratorial.
Gostou do post? Quer saber mais sobre como fazer o controle de qualidade? Então, entenda também como funciona a acreditação laboratorial!