Ao longo de todo o processo envolvido na realização dos exames laboratoriais, existem fases bem distintas. A primeira delas é a fase pré-analítica, que compreende a leitura da prescrição, a comunicação ao paciente das instruções de preparação, e a coleta, com seu posterior encaminhamento. Já a fase analítica é a da análise propriamente dita, e nela as questões referentes à automação ganham destaque. Finalmente, na fase pós-analítica, a ênfase está em tudo que envolve a transcrição e a divulgação dos resultados.
É na fase pré-analítica que ocorrem pelo menos 70% dos erros no laboratório. Ela se estende desde o momento em que ocorre a interpretação do pedido médico e o preparo do paciente, passa, como já observamos, pelo procedimento no entorno da coleta e inclui toda a logística da amostra (transporte, armazenamento e o preparo). E um erro, em qualquer uma dessas etapas, pode ter consequências muito danosas para o paciente e principalmente para o laboratório.
Erros pré-analíticos, além de criarem uma situação indesejada entre o laboratório, o paciente e o prescritor, podem gerar ônus para refazer todo o processo, manchar a reputação da empresa e acabar em litígio. Mas o bom uso do LIS pode minimizar em muito essas ocorrências, e ajudar a gestão a enfrentar essas situações. Separamos aqui algumas dicas de como o gestor pode usar o software de gestão ao seu favor. Confira:
Na interpretação do pedido médico
O problema relacionado à leitura do pedido médico vai além da letra ilegível. O vocabulário no entorno das nomenclaturas de exames laboratoriais varia muito dentro de uma mesma região, e um mesmo exame pode ser solicitado por nomes diferentes. Um exemplo comum é o exame de urina, que pode ser conhecido como Sumário de Urina, Exame qualitativo de urina, Urina tipo I, entre muitos outros. Mas um exame executado errado, é um exame perdido. Para evitar isso, como é o caso do Unilab, o LIS oferece a possibilidade de atrelar vários nomes a um mesmo exame, facilitando a identificação do exame correto pela recepção. E em caso de dúvida, é claro, o ideal é sempre consultar o médico.
No preparo do paciente
Um ponto crítico a vigiar para evitar os erros no laboratório são as instruções de coleta ao paciente. Informações de preparo omitidas, equivocadas ou não questionadas no momento do atendimento – como declarar medicações em uso – podem inutilizar a visita do cliente, e até levá-lo a trocar de laboratório. E nesses tópicos, o LIS também pode ser de grande utilidade, oferecendo, por exemplo:
- Campos no sistema para informar instruções de coleta para pacientes e coletadoras.
- Sistema seguro para evitar a troca de cadastro de pacientes.
- Perguntas imprescindíveis, como medicamentos em uso e outras, atreladas a exames específicos e disponíveis no atendimento.
- Disponibilizar e emitir termo para confirmar que o paciente segue o preparo adequado, quando necessário.
- Impressão de orçamento com instruções de preparo.
- Chatbot intuitivo para auxiliar os atendentes a informar o tempo correto de preparo.
Na coleta do exame
Durante o procedimento da coleta propriamente dita, o LIS pode prevenir trocas de amostras, refinar o rastreamento no sistema das amostras coletadas, produzir feedback para prevenir a necessidade de recoletas, e prover informação ao pacientes quando a recoleta for necessária, emitindo:
- Etiqueta com nome do paciente, data e hora da coleta, tipo de tubo a ser usado, e exames que vão no tubo.
- Identificação do coletador na rastreabilidade do sistema, muito importante para o feedback de qualquer possível falha humana no processo..
- Identificação dos motivos real e informado de recoleta, igualmente importantes para sanar eventuais desconformidades e produzir estatística das condições dos pacientes no momento da coleta.
Na logística da amostra
Aqui, o LIS otimiza a proteção contra erros pré-analíticos ao oferecer rastreabilidade de tubos (matriz x unidade), permitindo mapear os responsáveis pelo erro na coleta e promover uma eventual reciclagem da equipe, além do sistema de soroteca, um controle digitalizado do armazenamento e descarte correto e oportuno das amostras, que permite ainda reter a amostra por tempo hábil até que seja afastada a probabilidade de uma repetição da análise, diminuindo a necessidade de recoletas por má utilização da amostra.
Assim, obter o máximo de utilização do LIS pode ser a melhor alternativa para reduzir os erros no laboratório, otimizando seus processos e fortalecendo sua imagem de excelência e confiabilidade junto ao público, e é assim que trabalhamos no Unilab. Fique atento às nossas próximas publicações, onde iremos desenvolver ainda mais este tema!
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