Com os avanços tecnológicos, é quase natural que surjam novos recursos, capazes de revolucionar setores inteiros. Um bom exemplo disso é o blockchain para saúde. Trata-se de uma ferramenta implementada primeiramente para transações financeiras envolvendo criptomoedas. Devido ao seu nível elevado de segurança, alastrou-se também para outras vertentes, como é o caso da saúde.
Se levarmos em conta a importância da segurança de dados de pacientes e profissionais da saúde, fica mais fácil entender onde tal ferramenta se aplica. Traduzido livremente como “cadeia de blocos”, o blockchain pode ser entendido como um conjunto de blocos de dados validados e interligados entre si, onde somente pessoas autorizadas podem registrar e alterar informações.
Se você deseja entender melhor a aplicação do blockchain na saúde, continue lendo. Preparamos um texto especial sobre o assunto.
Como funciona o blockchain para saúde?
Como dissemos, o blockchain consiste em um grande banco de dados, com elevada segurança, graças a um sistema potente de criptografia. Além disso, qualquer dado só pode ser inserido e validado por consenso, não sendo permitidas alterações individuais. A identidade dos usuários também é protegida por esses mecanismos.
Assim, na área da saúde, podemos considerar que o blockchain é uma importante ferramenta para intercâmbio de informações entre profissionais e pacientes. O volume e a qualidade da inserção de dados só tendem a aumentar, à medida que a confiança no sistema cresce devido aos elevados níveis de segurança.
Quais são as vantagens do blockchain para saúde?
Profissionais e pacientes só têm a ganhar com o uso da ferramenta, já que, devido ao armazenamento de dados precisos e completos, ela permite diagnósticos mais precisos. Esse é apenas um exemplo, já que existem também outras vantagens, como:
- confiabilidade — já que os dados não podem ser editados ou apagados por uma única pessoa, sem o conhecimento e aprovação das demais, eles se tornam mais confiáveis;
- transparência — os dados ficam disponíveis para todas as pessoas, em âmbito mundial, o que significa que informações relacionadas a pesquisas e outros assuntos relevantes são intercambiáveis;
- disponibilidade — ainda que um dos elos da cadeia caia, os demais continuam a funcionar, tornando viável a estabilização, o que significa que o sistema nunca ficará “fora do ar”;
- criptografia — dados criptografados (a criptografia é um dos pontos fortes do sistema) não correm o risco de serem perdidos ou violados pela ação de hackers;
- integridade — com tamanha segurança, é possível realizar importantes transações.
Como implementar o blockchain na saúde?
Agora que já entendemos os benefícios que sistema traz para a saúde, chegou a hora de descobrir meios seguros para implantá-lo. Podemos adiantar que a sua implantação se dá basicamente por meio de sistemas e aplicativos. Veja como:
- registros médicos — quanto mais dados do histórico do paciente estiverem disponíveis, mais rápidos são os diagnósticos, já que é possível consultar precedentes;
- controle de suprimentos — quando os dados se referem a entradas e saídas de medicamentos e suprimentos, fica mais fácil rastrear lotes e manter-se de acordo com a legislação do tema;
- controle de epidemias — a partir do monitoramento de casos de doenças em registro cronológico, fica mais fácil prever e controlar epidemias, por exemplo.
Como se pôde ver, o blockchain na saúde representa uma tecnologia de ponta e deve tornar-se uma tendência, à medida que chega ao conhecimento de mais pessoas. A sua eficácia também é uma importante ferramenta de aceitação e difusão do uso.
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