A Internet das Coisas (IoT) pode revolucionar as funções dos equipamentos. Ao serem conectados à rede mundial de computadores, esses equipamentos podem desempenhar tarefas inteligentes e se comunicar com outros dispositivos. Muitas áreas podem se beneficiar disso, como é o caso da saúde, e mais especificamente, os laboratórios clínicos.
A gestão adquire muitas vantagens com essa tecnologia, desde o maquinário inteligente até o monitoramento dos pacientes. Quer saber mais sobre qual o impacto da IoT em laboratórios? Confira a seguir!
O que é Internet das Coisas?
A Internet das Coisas — Internet of the Things, em inglês —, é uma revolução tecnológica. Seu objetivo é conectar objetos do dia a dia à rede mundial de computadores, via internet.
Coisas como maçanetas, carros, roupas e equipamentos da área da saúde ganham conexão para poderem se comunicar com outros aparelhos, bancos de dados e a nuvem. Dessa forma, os dispositivos se tornam inteligentes, desenvolvendo funções que não poderiam exercer anteriormente.
Um exemplo são as pulseiras que monitoram a saúde do usuário. Elas mostram resultados referentes às atividades físicas praticadas. Posteriormente, os dados são enviados via internet para um aplicativo.
Como esse conceito se aplica em laboratórios de análises clínicas?
Aplicação da telemedicina
A IoT permitiu a expansão da telemedicina. Diversos hospitais já possuem projetos de centros médicos interligados, por meio da Internet das Coisas. No Brasil, por exemplo, alguns hospitais já integram as equipes de UTI e pronto-socorro por videoconferência.
A Universidade Federal do Sergipe dá outro exemplo da utilização dessa tecnologia: a faculdade oferece atendimento médico a crianças de cidades próximas. Assim, a IoT encurta distâncias e estende o alcance das consultas.
Integração dos instrumentos e resultados com o sistema
Por meio de dispositivos com acesso a IoT, o hospital tem a possibilidade de integrar dados de sistema LIMS e sistema ERPS automaticamente. Os equipamentos enviam todas as informações para o sistema, sem necessitar que alguém as insiram no computador.
Assim, todo a base pode ser cruzada facilmente para se obter informações úteis dela. O que facilita a visualização e administração dos resultados obtidos por exames e análises feitas no hospital.
Reposição de suprimentos
Alguns dos aparatos médicos de exames exigem monitoramento contínuo de seu abastecimento. Muitos aparelhos precisam de compostos químicos para funcionar. A título de exemplo, as máquinas de ressonância magnética, que necessitam de gás hélio para operar.
Com a Internet das Coisas, a medição dos níveis é feita automaticamente. O próprio sistema pode verificar a quantidade disponível e informar a central quando estiver acabando. Dessa forma, os exames não precisam ser reagendados por motivo de parada do equipamento.
Monitoramento dos pacientes em tempo real
Com a Internet das Coisas, se torna possível monitorar os índices biológicos, químicos e vitais dos pacientes em tempo real, por meio de pulseiras. Esses dispositivos permitem acompanhar os sinais do atendido de longe. Além disso, há maior segurança quanto à aplicação da dosagem correta de medicamentos, que pode ser administrada pelo equipamento.
Agregando essas funcionalidades aos equipamentos, a Internet das Coisas agiliza as rotinas dos laboratórios clínicos. Os dados e informações integrados contribuem tanto para a gestão quanto para o atendimento dos pacientes.
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